ILHA DAS ONÇAS: A MAIOR DENSIDADE DE ONÇAS-PINTADAS JÁ REGISTRADA

Localizada na costa do estado do Amapá, a Estação Ecológica Maracá-Jipioca, apelidada de Ilha das Onças, abriga uma intrigante população de onças-pintadas já registradas.


O projeto investiga como a espécie sobrevive em um ambiente com recursos limitados, alta densidade populacional e desafios extremos, um verdadeiro laboratório natural de adaptação e resiliência.

Maracá-Jipioca é uma ilha costeira do extremo norte do Brasil, marcada por território reduzido, sazonalidade de recursos e isolamento geográfico.


Mesmo assim, abriga uma das maiores densidades de onças-pintadas do mundo: até 6,7 indivíduos por 100 km².


Entender esse fenômeno é fundamental para a ciência da conservação.

Por que estudar a onça-pintada em uma ilha?

Compreender como as onças-pintadas mantêm uma população saudável em um ambiente com pouca disponibilidade de alimento e água

Objetivos do projeto

Analisar interações entre indivíduos em área de espaço limitado

Estudar possíveis estratégias de caça, territorialidade e reprodução nesse contexto

Avaliar o impacto da sazonalidade sobre a ecologia da espécie

Gerar dados que auxiliem outros projetos de conservação em áreas fragmentadas

Metodologia e tecnologias utilizadas

Armadilhas fotográficas estrategicamente posicionadas

A equipe do Instituto Onça-Pintada realiza o monitoramento das onças na ilha por meio de:

Coleta de dados de pegadas, fezes e marcas de território

Análises genéticas e de comportamento

Observação e identificação individual por padrão de rosetas

Colar GPS para monitorar a rota de animais entre ilha e continente.

Principais descobertas até agora

Identificação de indivíduos que atravessam até 6 km de mar aberto para alcançar o continente

Confirmação de que a ilha apresenta a maior densidade conhecida da espécie em seu território natural

Dados inéditos sobre comportamento social em áreas de pressão ambiental

Indícios de adaptação alimentar e territorial em condições extremas

Importância para a conservação da espécie

Os resultados das pesquisas na Ilha das Onças ajudam a entender como a onça-pintada pode se adaptar a cenários de escassez e isolamento, cada vez mais comuns diante da degradação ambiental.


Essas informações são essenciais para modelar estratégias de conservação em fragmentos florestais e áreas insulares, onde a espécie enfrenta risco elevado.

Por que a densidade de onças é tão alta nessa região?

Acredita-se que o isolamento, ausência de grandes predadores concorrentes e relativa segurança contribuam para a alta concentração — mas esse é justamente um dos focos do estudo.

Há risco para os animais na ilha?

Sim. Um dos principais riscos é o búfalo carabal, um animal exótico que foi introduzido e causa alto impacto ambiental

Como os dados coletados aqui ajudam outros biomas?

Eles fornecem dados sobre como a onça-pintada responde a ambientes degradados ou isolados, o que ajuda no planejamento de corredores ecológicos e políticas públicas.

Perguntas frequentes sobre o projeto Ilha das Onças

E-mail: jaguar@jaguar.org.br

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